Um atlas intuitivo e pessoal - experiência com referências

Junho de 2010

(A2, grafite e pastel a óleo sobre papel)

Nesta experiência usei alguns dos objectos (ou partes) que utilizei para os trabalhos de equilíbrio instável inspirados pelo trabalho de Peter Fischli e David Weiss para construir um coração, partindo de uma referência de desenho de anatomia.

O tamanho relativo dos objectos foi alterado e estes foram submetidos a pequenas deformações sempre que necessário, o que demonstra o potencial do desenho.

Este trabalho pretende expressar a mensagem de que a escolha dos objectos-referência é fruto dos sentimentos pessoais.

Um atlas intuitivo e pessoal - percurso familiar

Junho de 2010
(A2, grafite e tinta da china sobre papel)

Neste exercício pretendia-se fazer uma descrição de um percurso familiar (que se fizesse todos os dias) usando apenas a memória dos estímulos visuais. Desta forma, usa-se a memória como referência.

Para a sua concretização exige-se também um esforço de selecção das imagens mais importantes no percurso e de organização destas imagens de modo expressivo na página.

É interessante analisar-se o resultado para verificar para onde se olha quando se faz o percurso e que aspectos são mais retidos na memória.

Um atlas intuitivo e pessoal - colecção indesejada

Junho de 2010
(A2, tinta da china e pastel a óleo sobre papel)

Os objectos-referência podem também ser coisas que perturbam, como os objectos que se consideram incoleccionáveis.

O desenho desses objectos permite a confrontação com o que causa horror.

Um atlas intuitivo e pessoal - colecção desejada

Junho de 2010
(A2, tinta da china e pastel a óleo sobre papel)

Através do desenho pode-se também pensar no que se gostaria de coleccionar, materializando-se referências individuais numa colecção.

Um atlas intuitivo e pessoal - colecção

Junho de 2010
(A2, tinta da china e pastel a óleo sobre papel)

As colecções podem ser estudadas através do desenho com o objectivo de investigar o porquê do acto de coleccionar para aquele coleccionador específico.

Os objectos da colecção são objectos-referência para quem os colecciona.

Um atlas intuitivo e pessoal - avatar

Junho de 2010
(A2 parcial, grafite e guache sobre papel)

O desenho-colagem pode ser também utilizado para construir seres imaginários a partir de referências de seres reais.

Uma definição abrangente de "Avatar" é uma transcendência da imagem de uma pessoa, encorpada num corpo virtual (adaptado de Wikipédia).

Auto-retrato invertido - VIII

Junho de 2010
(A6, esferográfica sobre papel)

Um atlas intuitivo e pessoal - equilíbrio instável

Junho de 2010
(A2, grafite e guache sobre papel)

Uma maneira de estudar objectos-referência é fazer uma colagem-desenho de vários elementos.

Este exercício partiu do estudo das esculturas de Peter Fischli e David Weiss com objectos utilitários em equilíbrio.

Pequena sereia

Maio de 2010
(A3 parcial, aguarela sobre papel)

E no entanto move-se...

Sessão de modelo vivo - o corpo fragmentado IV

Maio de 2010
(A2, guache sobre papel)

Pose de 105 minutos.

Corrigiu-se a dimensão da cabeça em relação ao estudo de pose.

Sessão de modelo vivo - o corpo fragmentado III

Maio de 2010
(A2, grafite 3B e 6B sobre papel)

Pose de 30 minutos.

Estudo preparatório de pose para o trabalho de pintura. A cabeça ficou um pouco grande no esforço do retrato mas o trabalho de riscado com a grafite pareceu-me causar um efeito interessante.

Sessão de modelo vivo - o corpo fragmentado II

Maio de 2010
(A2, grafite sobre papel)

Pose de 3 minutos.

Sessão de modelo vivo - o corpo fragmentado

Maio de 2010
(A2, grafite sobre papel)

Pose de 3 minutos.

Auto-retrato invertido - VII

Maio de 2010
(A1, pastel a óleo sobre papel)

Tempo de pose: 120 minutos.

Comecei o retrato ao final da tarde e acabei por ser surpreendida pelo pôr do sol. Como comecei a pintura pelas partes de pele exposta o volume da roupa foi já esboçado com luz artificial.

Como gostei do efeito do verde claro no estudo de modelo apresentado no último post deste blog tornei a usá-lo neste trabalho, embora as cores estejam um pouco alteradas pela máquina fotográfica.

Sessão de modelo vivo - desenhar/pintar a cor da pele V

Abril de 2010
(A2, pastel a óleo sobre papel)

Pose de 45 minutos. Para as zonas de pele sombreadas usei um verde claro, dado que não dispunha de viridiano em pastel.

Estudo para retrato - aguarela

Março de 2010
(A3, aguarela sobre papel)

Uma aguarela feita com poucas cores. Como não fiz desenho a lápis por baixo tive de ter muita atenção aos tons e proporções.

Sessão de modelo vivo - desenhar/pintar a cor da pele IV

Abril de 2010
(A2, guache sobre papel)

Pose de 40 minutos. Em quase escorço.

Sessão de modelo vivo - desenhar/pintar a cor da pele III

Abril de 2010
(A2, guache sobre papel)

Pose de 15 minutos.

Sessão de modelo vivo - desenhar/pintar a cor da pele II

Abril de 2010
(A2, guache sobre papel)

Pose de 20 minutos.

Auto-retrato invertido - VI

Abril de 2010

(A3, guache sobre papel)

Sessão de modelo vivo - desenhar/pintar a cor da pele

Abril de 2010
(A2, guache sobre papel)

O guache permite trabalhar por camadas o que me parece contribuir para sentir a massa do corpo do modelo durante a pintura, favorecendo a expressividade.

Este trabalho foi construído com uma gama de cores base constituída por Vermelhão, Ocre, Branco, Verde Esmeralda, Azul Ultramarino e Terra Sombra Queimada.

A tatuagem tinha um desenho detalhado que foi apenas sugerido.

Sessão de modelo vivo - em torno do retrato VI

Abril de 2010

(8 x A2 parcial, grafite HB, 3B e 6B sobre papel)

O mesmo modelo do post anterior mas desta vez o exercício era fazer cada uma das oito porções do cânone das oito cabeças numa folha separada. De modo que no final se juntassem todas para formar o corpo completo.

A relação entre a dimensão dos vários desenhos foi feita de memória, pelo que existem algumas discrepâncias. Também os limites das partes não chegam até aos limites das folhas A2 deitadas, pelo que existem alguns espaços em branco que tornam o corpo visualmente bastante mais alongado.

Achei esse efeito de alongamento interessante.

Sessão de modelo vivo - em torno do retrato V

Abril de 2010
(A2, grafite HB e 3B sobre papel)

O retrato a ocupar a folha toda.

Neste exercício todo o retrato deveria estar proporcionado de modo a que todo o corpo o corpo ocupasse oito cabeças.

Grande parte do retrato ficou por detalhar, apenas como o esboço geral, já que dispunha apenas de cerca de 40 minutos de pose.

Palmito

Abril de 2010
(A5, grafite HB, 3B e 6B sobre papel)

A tentativa de um retrato de um vegetal...

Sessão de modelo vivo - em torno do retrato IV

Março de 2010
(A2, guache sobre papel)

Neste retrato dispunha de 40 minutos de pose.

Comecei com o guache muito diluído para apanhar as formas gerais, um pouco como se costuma fazer na aguarela, primeiro na pele e depois no cabelo/pêlos.
A pouco e pouco fui acrescentando tons mais carregados.

A gama de cores em tubo utilizada foi bastante reduzida: Terra Sombra Queimada, Vermelhão, Branco, Azul Ultramarino Claro.
O tom mais escuro, como visto no cabelo e barba, foi obtido pela mistura de Terra Sombra Queimada e Azul Ultramarino Claro.

Sessão de modelo vivo - em torno do retrato III

Março de 2010
(A2, grafite HB, 3B e 6B sobre papel)

Pose de 25 minutos.

Como o modelo estava de perfil mais atenção foi dada às linhas do rosto, tendo o cabelo ficado menos aprofundado.

Sessão de modelo vivo - em torno do retrato II

Março de 2010
(A2, grafite HB, 3B E 6B sobre papel)

Pose de 30 minutos.

A atenção ao sentido de crescimento da barba permite dar volume e expressão ao retrato.

Estudo para casal inglês - II

Março de 2010
(A3, aguarela sobre papel)

Uma experiência com aguarela depois de muito tempo.

E o regresso ao tema dos casais...

A ver televisão

Março de 2010
(A5, grafite 6B sobre papel)

Experimentei um lápis novo com uma grafite muito macia que não costumo utilizar.

Gostei bastante da gama de tons que permite e da grande resposta à pressão da mão.

Fiquei com vontade de o usar mais vezes.

Sessão de modelo vivo - em torno do retrato

Março de 2010
(A2, carvão sobre papel)

O corpo enquanto parte integrante do retrato.

O rosto foi numa segunda fase mais detalhado com contrastes luz e sombra.

Árvores na costa alentejana

Dezembro de 2009
(A6 parcial, tinta preta sobre papel)

Jantando no C.C. Via Catarina - Porto

Novembro de 2009
(A5, tinta preta sobre papel)